Numa área onde a ocupação humana e a valorização do território se caracterizam pela sua descontinuidade, onde não existem outras aglomerações importantes de povoamento (fig. l), Luanda, com uma população que era de 475 328 habitantes em 1970, oferece um exemplo extremamente complexo e particular do fenómeno de expansão das cidades e dos seus reflexos — organização do espaço interno (aspectos formais) e relações externas (aspectos funcionais) — a que se têm de juntar as importantes modificações sobrevindas desde 1974 e, sobretudo, nestes primeiros anos como capital de um novo Estado independente da Africa.