Debate a Sexta Feira 25 de Outubro de 2013, “O Sonho e a vida real: o que esta acontecer na periferia de Luanda”. Apresentadora Cholé Buire da University of the Witwatersrand, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Cloé Buire, doutora em geografia falou sobre: o sonho da vida real que todo angolano guarda em seu coração. O tema foi bastante interessante onde Cloé com sua simpatia e conhecimento cativou os participantes a estarem melhor informados acerca do que se tem passado nas periferias de Luanda.
A mesma escolheu a comuna do panguila para fazer a sua dissertação, sendo que esta e famosa por ser um sítio de realojamento que o executivo criou para qualquer situação de emergência, por já existir um plano de urbanização para a mesma área. O sonho da vida real baseia-se no desejo que todo cidadão angolano tem em relação a casa própria e melhores condições de vida só que infelizmente a esperança de muitos tem sido frustrada devido as promessas vazias, a falta de condições, sensibilização, e a mentalidade pouco esclarecida que muitos têm em relação a determinados assuntos.
Fez-se uma apresentação com dez slides e cada um retratava um pouco do dia dia que luanda apresenta especificando a comuna do panguila estendendo para os seus moradores e aprofundando para o sonho e a esperança de uma vida melhor coligando com a comuna do kilamba e seus moradores aprofundando para aquilo que muitos pensavam quando compraram as suas casas e realidade constatada no seu quotidiano seguida de entraves que surgem no decorrer do tempo acompanhados de frustrações e insatisfações.
Analisou-se problemas críticos no que toca a nova urbanização do Kilamba a disparidade de preços sendo que a mesma não foi construída para pessoas que possuem renda baixa. O estado não vende ações, não compete com o privado o Estado influencia ou incentiva a venda dos imobiliários, visto que quem estipulou os preços e geriu o processo contratual foram instituições privadas os chamados atores (delta imobiliária e sonip) e por ter sido numa época de eleições o executivo decidiu dar uma chance para as pessoas de baixa renda criando um plano de pagamento por prestações e incluindo o mesmo plano no projeto um milhão de casas para todos e influenciado de forma profissional apresentando essa proposta para as instituições privadas que estavam sob gerência dos contratos. O povo Angolano a princípio reagiu bem mas logo de seguida constatou-se algumas incoerências no que toca a comportamentos cívicos e morais em relação as regras que os condóminos criaram para que os moradores pudessem viver de forma pacífica e saudável.
Outros problemas verificados foram com a falta de urbanização e de organização na comuna do panguila pois muitos que se encontram a viver na mesma saíram de vários pontos da cidade de luanda e foram realojados para mesma e pensaram que encontrariam melhores condições habitacionais em comparação com as antigas e estariam num local mais seguro em relação ao passado mas infelizmente o que aconteceu para alguns foi ao contrario de suas espectativas e para outros o que aconteceu foi alem de suas espectativas mas devido a falta de esclarecimento de alguns e comportamentos inadequados de outros constatou-se que muitos moradores que conseguiram por parte do governo boas moradias vendiam as mesmas de forma a lucrarem alegando que o executivo doaria outras casas…
São inúmeros os desafios que o executivo tem de enfrentar e vencer mas nos como angolanos precisamos ajudar de forma coerente o mesmo para que o nosso pais e nossas cidades tenham uma outra imagem em termos urbanos e no que toca a comportamentos morais e cívicos, porque só assim conseguiremos sair do lamaçal em que nos encontramos em muitos aspectos atingindo o grau mais alto de relações humanas.