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Mercado informal

Estado devia pagar taxas

A nova proposta de Lei sobre o regime jurídico geral das taxas que esta semana foi aprovada na Assembleia Nacional define que as autarquias locais, institutos públicos estão isentas de paga­mentos de taxas nos actos admi­nistrativos e não só em que este­jam envolvidos.

De acordo com Diógenes de Oli­veira, presidente da comissão de Economia e Finanças da Assem­bleia Nacional a nova proposta de lei vai fazer com que o exe­cutivo aumente a sua interven­ção em relação a muitos serviços prestados, que até então não recebe qualquer contribuição do cidadão, diversificando de certa forma as fontes de receitas que estão muito dependentes do pe­tróleo e dos diamantes princi­pais matérias de suporte da nos­sa economia.

Esta nova proposta de lei que visa também o alargamento da base tributária e, consequentemente, o aumento das receitas fiscais e melhoria dos serviços prestados aos cidadãos, deparou-se com alguma resistência quanto à ple­na isenção do Estado, no entan­to ultrapassa tudo porque entre os deputados da sétima comissão (comissão de economia e finan­ças), houve quem defendesse que o Estado na actividade privada deveria pagar as taxas, ou seja, se o Estado compra um ter­reno e depois vende, deveria pa­gar as taxas como qualquer cida­dão ou instituição que não esteja abrangido pela isenção prevista na futura lei geral das taxas. Desta forma, defendem os depu­tados deste pensamento, mui­ta promiscuidade entre Estado e servidores do Estado iria ter­minar. “Hoje vemos muitos diri­gentes a usarem o nome do Esta­do para benefício próprio, e esta seria uma forma de trazer trans­parência no exercício de funções públicas. 

Mas esta vontade não teve o apoio da comissão de econo­mia e finanças, gorando assim as expectativas de transparência que se pretende no executivo.

 

 

 

O cidadão e a fiscalização

Um grande objectivo dos serviços públicos é a satisfação de necessidades colectivas.

Um Estado moderno tem uma administração pública que prossegue fins múltiplos e complexos para a resolução de inúmeros problemas que existem na sociedade.

Os órgãos -da administração públicos estão, não raras vezes, no exercício da sua actividade, em contacto directo com os cidadãos, a quem têm, por exemplo, de prestar serviços. Muitos desses órgãos podem também criar condições para que não sejam violados leis e regulamentos, a fim de se ga­rantir a ordem e a tranquilidade na comunidade.

Mas, ao se exigir o cumprimento de leis e de regulamentos, é indispen­sável que os servidores do Estado ajam em obediência a princípios, de modo a não se ofenderem direitos dos cidadãos.

Na prossecução do interesse público, é preciso por vezes ponderar so­bre as vantagens e desvantagens da tomada desta ou daquela decisão. Ou seja, aquele servidor do Estado que tiver de tomar uma decisão deve aten­der, na prossecução do interesse público, aos custos e benefícios dessa sua decisão. Por vezes, os excessos cometidos por um servidor do Estado, no exercício das suas funções”podem causar mais embaraços do que resolver realmente os problemas. E necessário, como já afirmou alguém, haver uma “racional idade da decisão”.

A cada momento, os servidores públicos devem indagar-se sobre os reais benefícios decorrentes de decisões administrativas, para se poder aferir se esta ou aquela decisão foi, em função dos resultados, a mais cor­recta ou se serviu melhor o interesse público.

Vem tudo isto a propósito de recentes declarações do governador pro­vincial de Luanda, José Maria dos Santos, segundo as quais deve haver uma maior tolerância e compreensão mútua na relação entre agentes dos Serviços de Fiscalização e a população.

José Maria dos Santos terá compreendido que certas posturas muscu­ladas de agentes de fiscalização em relação à população não são as mais adequadas para prosseguir o interesse público, estando possivelmente a pensar noutras opções que levem os servidores do Estado a estabelecer uma relação saudável de colaboração com os cidadãos, no interesse de toda a comunidade.

Ficámos a saber que está em curso uma política de reformulação do sis­tema de funcionamento dos Serviços de Fiscalização, o que é sinal de que se detectaram imperfeições que importa rapidamente corrigir, para se as­segurar nesse domínio um serviço público exemplar e a credibilidade das instituições que, por virtude da sua actividade, têm de estar em permanen­te contacto com os cidadãos, particularmente comerciantes.

Que é necessário haver fiscalização, disso ninguém tem dúvidas. O que é importante agora é saber que tipo de fiscalização é que nos pode levar a pôr ordem ali onde ela não existe, sem aqueles excessos que até já causa­ram danos irreparáveis.

Os Serviços de Fiscalização existem há vários anos e acreditamos que já acumularam experiência suficiente para, perante os actuais problemas, a concepção e execução de novos modelos de actuação.

O Governador provincial de Luanda, ao manifestar o desejo de inau­gurar uma era de relação sadia entre os fiscais e os cidadãos, na cerimó­nia de tomada de posse do novo director provincial dos Serviços de Fis­calização, Victor Manuel Salvador Mascarenhas, sabe dos graves pro­blemas que esse sector enfrenta e quer que se operem nele mudanças substanciais e imediatas.

Ao se fazer o diagnóstico da situação dos Serviços de Fiscalização, uma especial atenção tem de ser prestada ao perfil das pessoas que integram o quadro de pessoal desses serviços, sobretudo daquelas que entram em per­manente contacto com os cidadãos.

Especial atenção terá também de ser dada à formação de quadros, de modo a dotar os fiscais de conhecimentos que lhes permitam ter uma con­duta que não seja lesiva de direitos e interesses legítimos dos cidadãos.

Outra questão que, quanto a nós, deveria também merecer tratamen­to cuidado, tem a ver com a qualidade dos quadros que ocupam cargos de chefia nos Serviços de Fiscalização. E que os problemas não se de­vem arrastar e eles devem ser resolvidos oportunamente. Aqueles que chefiam devem ter capacidade para identificar os problemas e dar-lhes solução imediata.

Os chefes devem reagir com rapidez e eficiência aos problemas que surgem no dia a dia, propondo medidas correctivas de natureza diversa. A defesa do interesse público e o estabelecimento de uma relação sadia entre a Fiscalização e os cidadãos justificam a existência de bons fiscais, do topo à base.

 

Vendedores agastados com administrador

Os vendedores do mercado do Kikolo, localizado no município do Cacuaco estão insatisfeitos com a sua direcção, que até ao momento não criou condições de saneamento bá­sico neste espaço. 

Outra preocupação dos vendedo­res é a criminalidade que invadiu mercado e que põe em causa o negócio.

Os comerciantes do Kikolo reclamam­ da higiene do espaço e não percebem corno é que está no es­tado em que se encontra. Isto porque, como, alegam, o mercado arrecada todos os dias cerca de 800 mil kwanzas em taxas. “Não sabemos -para onde é que vai este dinheiro.    

Pagamos todos os dias a taxa, por que é que eles também não podem –; fazer a-parte deles?”, questionam notando que quando alguém paga fora de horas fazem um pé-de-vento. “Se demoramos a pagar, vêm aqui fazer confusão e ameaçam a pessoa de que vão levar o produto. Isto não é justo”, ilustra uma vendedora.

Mónica de Jesus, que há mais de se­te anos vende no mercado do Ki­kolo, diz que o comportamento do administrador “é muito negativo” e apela a quem de direito para re­solver o problema, referindo-se em concreto ao Governo Provincial de Luanda.

“Acho que o nosso governo perde muito dinheiro. O que pagamos to­dos os dias vai para o bolso destes senhores, que dizem ser fiscais”, afirma, acrescentando que o mon­tante que é pago todos os dias daria para resolver muitos problemas. Segundo estimativa da jovem, o mercado do Kikolo factura 700 mil kwanzas por dia. “Estamos no nos­so direito de exigir melhores con­dições de saneamento básico” fri­sou.       

Os comerciantes insistem não com­preender a aplicação dos recursos arrecadados pela administração do mercado. “Não ternos água, energia e o lixo está em todos os cantos do mercado. Comemos aqui neste lixo. Porque é que não pensam um pou­co nas “pessoas”? Com estas chuvas muita gente já tem cólera, é muito triste o comportamento destes nos­sos homens”.      

Outra preocupação dos vendedores e moradores da zona é a criminali­dade que invade o mercado. Dizem mesmo que. os marginais não têm hora para actuar. “Minha irmã, nós aqui passamos mal. Estes bandi­dos não têm pena das pessoas, já me foram roubados cerca de 11 mil dólares, e o mais agravante é que tinha dois agentes da polícia ao lado e não fizeram nada”.     

João António, comerciante, diz não saber o que fazem os agen­tes da esquadra que fica junto ao mercado. “Estes agentes só fazem envergonhar a Policia Nacional Parece ate que não ganham, ate por 100 kwanzas eles se vendem as pessoas podem estar a ser assaltados e não fazem nada.

Afirma, acrescentando que o mon­tante que é pago todos os dias daria para resolver muitos problemas. Segundo estimativa da jovem, o mercado do Kikolo factura 700 mil kwanzas por dia. “Estamos no nos­so direito de exigir melhores con­dições de saneamento básico”, fri­sou.       

Os comerciantes insistem não com­preender a aplicação dos recursos arrecadados pela administração do mercado. “Não ternos água, energia e o lixo está em todos os cantos do mercado. Comemos aqui neste lixo. Porque é que não pensam um pou­co nas pessoas? Com estas chuvas muita gente já tem cólera, é muito triste o comportamento destes nos­sos homens”  

Segundo alguns vendedores que fa­laram ao Novo Jornal, outra dor de cabeça é o acesso ao mercado. “Te­mos muitas dificuldades, a estra­da não está boa, os carros não têm como aqui chegar. Já contactámos o administrador municipal para po­der fazer alguma coisa em relação à estrada. Nós pensamos fazer uma contribuição, mas não tivemos uma resposta positiva por parte do gover­nante. Não sabemos se a informação chegou até ao administrador”.     

Uma fonte da administração do mer­cado do Kikolo que não quis iden­tificar-se reconhece que as gran­des dificuldades prendem-se com o acesso e a recolha do lixo.       

Ainda de acordo com a fonte a taxa estipulada para a ocupação do espaço é de 100 kwanzas. Os vende­dores declaram, contudo, que há mais do que uma taxa. “Há dias em que pagamos 100, outros 200 e ou­tros ainda 300 kwanzas, aqui não há controlo. Pedimos ao governa­dor da província de Luanda para vi­sitar o mercado e constatar de perto as dificuldades que vivemos”.        

O mercado arrecada cerca de 800 mil kwanzas por dia, 20 por cen­to fica para a gestão do mercado e o restante valor vai para o Tesouro Municipal.

A situação do Kikolo é semelhante a de outros mercados da cidade ca­pital. O Asa Branca, no Cazenga, pa­dece dos mesmos problemas e quei­xa-se das mesmas dificuldades.

 

Governo quer fiscais tolerantes na sua relação com a população

O governador provincial de Luanda, José Maria dos Santos, manifestou ontem, o desejo de inaugurar uma era de maior tole­rância e compreensão mútua na relação entre os agentes dos servi­ços de fiscalização e a população.

Em declarações à imprensa, no acto de posse do novo director pro­vincial dos Serviços de Fiscaliza­ção, Victor Manuel Salvador Mas­carenhas, o governador pediu aos fiscais para reflectirem profunda­mente sobre o desempenho dos serviços.

José Maria dos Santos disse que é preciso criar um espírito inova­dor e de relação sadia entre os fis­cais e o cidadão, que sirva de elo de confiança entre governados e governantes. No quadro da política de reformulação do sistema de funcionamento dos Serviços de Fiscalização, é preciso adoptar um modelo único abrangente a todos órgãos intervenientes na fiscaliza­ção em Luanda. “A dispersão de serviços da mesma natureza.

tem servido como factor de estrangula­mento no funcionamento de algu­mas instituições e abre uma porta através da qual agentes pouco pre­parados cometem erros em prejuí­zo dos comerciantes e outros cida­dãos”, referiu. José Maria dos Santos sublinhou que é importante Pôr ordem onde ela não existe e apelou à determinação e espírito de sacrifício de todos para a solução dos problemas. Além do director dos Serviços de Fiscalização, o gover­nador de Luanda deu posse, ontem, a David Puto, no cargo de ad­ministrador do Centro de Saúde 4 de Fevereiro e Joseth da Concei­ção de Sousa para o cargo de direc­tora clínica, enquanto Paulina de Almeida Ribeiro é superintenden­te da instituição.

Empreendedor angolano sonha erguer um estabelecimento comercial próprio

Há cinco anos, Nelson Domin­gos Luamba, mais conhecido por Laton, era um dos vende­dores ambulantes que fugiam dos fiscais e da policia econó­mica que andavam atrás dos “miúdos” que faziam negó­cios junto ao antigo prédio da empresa de telecomunicações Angola Telecom, localizado no Largo das Heroínas.

Ele recorda com tristeza que cada dia de trabalho era uma batalha árdua que colocava em lados opostos os represen­tantes da ordem e da legali­dade, os fiscais do Governo Provincial de Luanda (GPL), e os jovens desempregados que encontravam no negocio informal a única fonte de rendimento honesto para a sua sobrevivência. Eram, na sua maioria, jovens prove­nientes dos bairros periféricos da cidade de Luanda, que, às centenas, se concentravam no famoso edifício Telecom, para fecharem negócios de varias natureza, sobretudo a venda de telemóveis e respectivos acessórios, com o objectivo de, no final do dia, garantirem o seu sustento.               

Hoje, Nelson  Luamba, 30 anos, já não foge aos fiscais pois conseguiu estabelecer-se no mercado formal, depois de alguns anos a poupar e a in­vestir as economias que conse­guia resultantes da venda ambulante. Agora é sócio – gerente de uma filial da empresa Kala ­Nguifua & Filhos, Lda, na qual emprega nove trabalhadores. Ele é visto como um exemplo para milhares de vendedores ambulantes que circulam pe­las artérias da cidade capital em busca de oportunidades. O jovem é considerado por muitos um empreendedor nato, bastante conhecido e respeitado no segmento de mercado em que actua: a importação e venda de viaturas e todo tio de acessórios.

Em entrevista ao JE ele contou a sua história e afir­mou que para atingir este modesto mas significativo status de empreendedor teve. de sofrer muito e trabalhar arduamente. “paixão e muita fé naquilo que faço são fac­tores que me têm ajudado a conseguir concretizar os meus objectivos”, revelou. 

 

Início nos negócios

 

Nelson Luamba teve uma in­fância difícil e, aos cinco anos, passou a residir em Luanda, vindo da província de Malanje o seu pai se havia separado da mãe e, desde então, passou a viver com a madrasta.               

Devido aos maus-tratos de que era vítima, muito cedo se viu na obrigação de arranjar uma forma de conseguir, por meios próprios, recursos fi­nanceiros e materiais para so­breviver. “A minha madrasta me maltratava”, lembra Nel­son Luamba, com os olhos hú­midos de lágrimas contidas.

“Eu não recebia o mesmo tratamento que os meus ir­mãos. O meu pai era muito submisso às atitudes da mi­nha madrasta. Por isso, não tive oportunidade de estudar e tive de começar a trabalhar muito cedo para me sustentar e comprar as coisas que preci­sava, como roupa e calçado”

Tal como muito jovens ví­timas de violência doméstica, ainda pequeno começou a la­var louça no. Antigo mercado paralelo da Calemba, na década de 90. Depois, passou a lavador de carros, revendedor de cosméticos e outros bisca­tes, até conseguir amealhar algum dinheiro e iniciar um micro – negocio.               

Investiu as suas poupanças na compra e revenda de bens de primeira necessidade, como sabonete, pepsodente e outras mercadorias, que vendia, ini­cialmente, nos mercados do Congoleses e Correios, no Gol­fe, e depois, nas ruas do cen­tro da cidade de Luanda.               

Com muitos altos e baixos no meio do percurso, foi adquirindo experiência e come­çou a procurar um nicho de mercado promissor, onde se pudesse fixar e prosperar, de­dicando-se de corpo e alma. Foi nessa altura que surge a febre dos telemóveis impul­sionada pela empresa estatal Angola Telecom.

 

Primeiro investimento

 

Nelson Luamba foi um dos pioneiros na venda de tele­móveis no edifício da Angola Telecom. Inicialmente, exercia a função de revendedor de fornecedores que importam os telemóveis de países como Brasil, EUA, China e Europa.

Depois de ganhar a confian­ça dos fornecedores, passou a ser um deles. Esta ascensão permitiu-lhe aumentar a sua rede de clientes e revendedo­res, o que implicou no aumen­to dos seus rendimentos.

Em 2005, depois de alguns anos de muito trabalho, des­fez-se da dependência dos fornecedores locais após con­seguir poupar dinheiro para a compra de um bilhete de via­gem para o Dubai (Emirados Arabe Unidos) e mais dois mil dólares para investir na com­pra de mercadorias diversas, (telemóveis, computadores portáteis e câmaras digitais que eram uma autêntica novidade na altura).

Com a experiência da primeira viagem aos Emirados Árabes Unidos, concretamen­te em Dubai, e o sucesso das vendas, passou a ser o forne­cedor único da sua vasta rede de clientes.

A partir daí, descobriu o nicho de mercado que pro­curava: a venda de viatura e acessórios. Os preços dos au­tomóveis eram bastante com­petitivos se comparados com os preços em Angola, e davam ­uma boa margem de lucros.

“Na viagem seguinte, com­prei uma viatura Mitsubishi L200 por 16 mil dólares no Du­bai e a revendi por 28 mil em Luanda. A partir daí, comecei a dedicar, me apenas a este ne­gócio”, lembra Nelson Luam­ba, que, actualmente, possui um volume de negócios ava­liado em 70 mil dólares.

 Metas a concretizar

Questionado sobre as suas ambições e metas, o entrevis­tado anunciou que investiu, recentemente, 25 mil dólares na compra de um terreno na rua Ngola Mbandi, nos ar­redores da Calemba, e está a trabalhar com o objectivo de aplicar mais de 200 mil dóla­res na construção de um esta­belecimento próprio, que vai dispor de um escritório, stand para venda de automóveis acessórios, e manutenção.

“Neste momento, estamos a trabalhar numa loja arrenda­da, mas, até Agosto deste ano, pretendo iniciar a construção de raiz do nosso estabeleci­mento”, finalizou.

 

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