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O cidadão e a fiscalização

Um grande objectivo dos serviços públicos é a satisfação de necessidades colectivas.

Um Estado moderno tem uma administração pública que prossegue fins múltiplos e complexos para a resolução de inúmeros problemas que existem na sociedade.

Os órgãos -da administração públicos estão, não raras vezes, no exercício da sua actividade, em contacto directo com os cidadãos, a quem têm, por exemplo, de prestar serviços. Muitos desses órgãos podem também criar condições para que não sejam violados leis e regulamentos, a fim de se ga­rantir a ordem e a tranquilidade na comunidade.

Mas, ao se exigir o cumprimento de leis e de regulamentos, é indispen­sável que os servidores do Estado ajam em obediência a princípios, de modo a não se ofenderem direitos dos cidadãos.

Na prossecução do interesse público, é preciso por vezes ponderar so­bre as vantagens e desvantagens da tomada desta ou daquela decisão. Ou seja, aquele servidor do Estado que tiver de tomar uma decisão deve aten­der, na prossecução do interesse público, aos custos e benefícios dessa sua decisão. Por vezes, os excessos cometidos por um servidor do Estado, no exercício das suas funções”podem causar mais embaraços do que resolver realmente os problemas. E necessário, como já afirmou alguém, haver uma “racional idade da decisão”.

A cada momento, os servidores públicos devem indagar-se sobre os reais benefícios decorrentes de decisões administrativas, para se poder aferir se esta ou aquela decisão foi, em função dos resultados, a mais cor­recta ou se serviu melhor o interesse público.

Vem tudo isto a propósito de recentes declarações do governador pro­vincial de Luanda, José Maria dos Santos, segundo as quais deve haver uma maior tolerância e compreensão mútua na relação entre agentes dos Serviços de Fiscalização e a população.

José Maria dos Santos terá compreendido que certas posturas muscu­ladas de agentes de fiscalização em relação à população não são as mais adequadas para prosseguir o interesse público, estando possivelmente a pensar noutras opções que levem os servidores do Estado a estabelecer uma relação saudável de colaboração com os cidadãos, no interesse de toda a comunidade.

Ficámos a saber que está em curso uma política de reformulação do sis­tema de funcionamento dos Serviços de Fiscalização, o que é sinal de que se detectaram imperfeições que importa rapidamente corrigir, para se as­segurar nesse domínio um serviço público exemplar e a credibilidade das instituições que, por virtude da sua actividade, têm de estar em permanen­te contacto com os cidadãos, particularmente comerciantes.

Que é necessário haver fiscalização, disso ninguém tem dúvidas. O que é importante agora é saber que tipo de fiscalização é que nos pode levar a pôr ordem ali onde ela não existe, sem aqueles excessos que até já causa­ram danos irreparáveis.

Os Serviços de Fiscalização existem há vários anos e acreditamos que já acumularam experiência suficiente para, perante os actuais problemas, a concepção e execução de novos modelos de actuação.

O Governador provincial de Luanda, ao manifestar o desejo de inau­gurar uma era de relação sadia entre os fiscais e os cidadãos, na cerimó­nia de tomada de posse do novo director provincial dos Serviços de Fis­calização, Victor Manuel Salvador Mascarenhas, sabe dos graves pro­blemas que esse sector enfrenta e quer que se operem nele mudanças substanciais e imediatas.

Ao se fazer o diagnóstico da situação dos Serviços de Fiscalização, uma especial atenção tem de ser prestada ao perfil das pessoas que integram o quadro de pessoal desses serviços, sobretudo daquelas que entram em per­manente contacto com os cidadãos.

Especial atenção terá também de ser dada à formação de quadros, de modo a dotar os fiscais de conhecimentos que lhes permitam ter uma con­duta que não seja lesiva de direitos e interesses legítimos dos cidadãos.

Outra questão que, quanto a nós, deveria também merecer tratamen­to cuidado, tem a ver com a qualidade dos quadros que ocupam cargos de chefia nos Serviços de Fiscalização. E que os problemas não se de­vem arrastar e eles devem ser resolvidos oportunamente. Aqueles que chefiam devem ter capacidade para identificar os problemas e dar-lhes solução imediata.

Os chefes devem reagir com rapidez e eficiência aos problemas que surgem no dia a dia, propondo medidas correctivas de natureza diversa. A defesa do interesse público e o estabelecimento de uma relação sadia entre a Fiscalização e os cidadãos justificam a existência de bons fiscais, do topo à base.

 

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