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Crescimento económico do país contrasta com a pobreza social

O Ministro da Economia, Abraão Gourgel, reiterou, há dias, na província da Huila, as previsões já feitas por outros membros do Exec­utivo, segundo as quais a economia do país vai conhecer um crescimen­to de cerca de 7 por cento em 2011 para, no ano seguinte, atingir os 15, porcento.

O governante apontou como premissas para o alcance destas metas, a diversifica­ção da economia por meio de uma estratégia virada para o mercado interno, executada na perspectiva de substituição de importações. A estratégia de diversificação vi­rada para o mercado interno será executada através de uma política racional de substituição de importa­ções, tendo em conta a elevada de­pendência das importações no con­sumo final, no intermediário e nos investimentos.

A agricultura será outra área apoia­da pelo Governo angolano, para onde pretende canalizar recursos no sentido do seu relançamento. Este sector emprega presentemente 60% da população angolana. O fomento da agro-indústria e da indústria transformadora, com o intuito de potenciar e consolidar o processo de diversificação da economia nacio­nal, é outro sector a privilegiar. O Executivo perspectiva ainda a cria­ção de novas oportunidades para a indústria extractiva e o fortalecimento de cadeias de suporte para a indústria transformadora.

A taxa de crescimento económico de 15 por cento prevista para 2012, a concretizar-se, vai superar em pelo menos 0,4 por cento o pico de crescimento que o país conseguiu atingir, até antes da eclosão da crise financeira global, em 2008. Aliás, desde o alcance da paz em 2002, O crescimento da economia angolana tem sido dos mais elevados do mun­do, como fez questão de afirmar o Presidente da República aquando do seu discurso sobre o Estado da Nação, de 15 de Outubro do ano passado.

Entretanto, analistas convergem de que a distribuição da riqueza nacio­nal, no país, da forma como é feita, acompanhada do que consideram “exclusões sociais” e da “litoraliza­ção” das melhores fatias da Econo­mia, faz com que o país encerre o paradoxo de exibir taxas ~e cresci­mento acima da média e, ao mesmo tempo, deter uma população com um índice de miséria social bastante acentuado.

Apesar de alguns indicadores mostrarem tendências de evolução social, muito ainda precisa ser feito para tirar Angola da lista dos países de baixo nível de desenvolvimento humano (IDH), nota o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

Os números avançados pelo Chefe de Estado angolano para mostrar a evolução da melhoria da qualidade de vida dos angolanos, quando fa­lava sobre o Estado da Nação, mostram que o país não anda lá muito bem, no que se refere ao de­senvolvimento social.

Baseando-se no que chamou por “Inquérito Integrado sobre o Bem estar da População”, José Eduardo dos Santos referiu que Saúde, a es­perança de vida subiu de 44 anos em 2000, para 47 em 2008. e a taxa de mortalidade infantil diminuiu cerca de 60 por cento, passando de 150 mortes em mil nascidos vivos para 116, tendo a mortalidade dos menores de 5 anos baixado de 250 para 194 em mil nascidos vivos, ao mesmo tempo em que a percentagem de partos assistidos por profis­sionais formados aumentou de 22 para 49 por cento e a taxa de mor­talidade materna foi reduzida para menos de metade e a taxa de imuni­zação de crianças entre 12 e 23 me­ses subiu de 41 para 79 por cento e a prevalência de morbilidades por febres ou malária baixou de 15 por cento em 2006, para 10,7 por cento em 2008.

No domínio da Educação, por sua vez, o total de alunos matriculados no ensino básico e secundário pas­sou de cerca de 2 milhões em 2001 para aproximadamente 6 milhões em 2009, um acréscimo de cerca de 180 pQ1’cento, referiu José Eduardo dos Santos, antes de sublinhar que no ensino superior, o número de alunos matriculados aumentou em 42 por cento, passando de 60 mil para 85 mil nos últimos três anos, enquanto que o número de esta­belecimentos cresceu de 28 para 33. As ténues melhorias registadas nestes sectores não perturbam a conclusão de que o país deve andar mais rápido em direcção a satisfa­ção das necessidades básicas das populações.

No entanto, “O sector em que a situ­ação é muito mal é o da habitação”, conforme reconheceu José Eduardo dos Santos, aquando do seu discurso sobre o Estado da Nação. De acordo com o Presidente, mais de 70% das famílias angolanas não têm casa condigna. Neste domínio, “temos que fazer um esforço gigantesco para revertermos a actual situação”, reconheceu.

Redução da pobreza passa pela diversificação da economia

O economista Sénior do Banco Mun­dial, Ricardo Ga­zel, que falava, recentemen­te, na capital, no acto da apresentação preliminar dos resultados da economia angolana até 2013, consider­ou que houve um cresci­mento nos últimos tempos, mas não foi inclusivo em ter­mos de gerar empregos e proporcionar boa qualidade de vida aos angolanos.

Ricardo Gazel acrescen­tou que, o importante é que nota-se um aumento no acesso aos serviços públicos e há um impacto indirecto que possibilita a redução da pobreza. ” Os índices de po­breza reduziram e alguns indicadores sociais melho­raram mas não tanto quanto a população, o governo e o Banco Mundial desejariam”.

O economista continu­ou que, é necessário que o executivo angolano faça mais esforços no sentido de reduzir à pobreza, sobretudo na criação de ambiente de negócio e outros visando a diversificação da economia para sectores que possam au­mentar o emprego e melho­rar as condições de vida das populações. Neste sentido, de acordo com o responsáv­el, o Banco Mundial está disponível em trabalhar com o executivo na implementa­ção de estratégias para a re­dução da pobreza no país.

Ricardo Gazel disse ainda que, este ano (2011) 0 Banco Mundial está a desen­volver com o governo ango­lano, uma nova estratégia de engajamento por entender que o executivo está a dar sinais com vista a redução que o executivo deve trabal­har mais.

O Banco Mundial, de acordo com o seu represen­tante em Angola, entende que a redução da pobreza inclui uma série de medidas que vão desde o investimen­to noutros sectores, aumen­to da capacidade institu­cional do Estado para mel­hor servir a população, passa pelo crédito ao sector agrá­rio, especialmente para pe­quenos produtores, enfim, uma série de programas que no final o objectivo é a re­dução da pobreza.

Referindo-se a subida do preço do petróleo que che­gou a custar mais de 100 dó­lares o barril, na primeira semana deste mês, Ricardo Gazel pensa que esta subida em nada vai ajudar a retoma da economia mundial afec­tada pela crise. Para ele, cada vez que o petróleo sobe no mercado internacional, An­gola se beneficia porque ex­porta muito petróleo, no entanto, notou que” a subi­da recente resulta das ten­sões na Tunísia, Egipto e outros países, por isso, não são preços que se vão manter-se.

Estes preços, de acordo com a fonte, baixarão a me­dida que a situação nos país­es referenciados forem se est­abilizando. Sublinhou que a OPEP (organização mundial dos países exportadores de petróleo) não está interessa­da que o preço do barril suba a 100 USD.

” A subida do preço do barril de petróleo cria outros problemas económicos para economia mundial que ainda não está estabilizada”­explicou.

Relação Angola e FMI

O quadro Sénior do Banco Mundial respondeu também algumas questões relacionadas com o acordo Stand by entre Angola e o FMI. Em sua opinião, o Fundo Monetário Interna­cional (FMI) não impõe restrições ao país para con­cessão de crédito, o que acontece segundo disse, dis­cute com o governo ango­lano um programa de políti­ca económica, que em geral o governo propõe, para se continuar a estabilizar a macroeconomia que foi con­quistada por Angola.

Neste sentido, disse acreditar que o programa qualquer o governo angolano de­senvolve dentro do acordo Stand by com o FMI, é um programa bastante sólido e que aponta para o bom desenvolvimento da econo­mia em 2011.

Segundo Ricardo Gan­zel, a economia angolana tem se diversificado mas ainda tem uma forte depen­dência do petróleo, pelo facto, voltou a realçar que é preciso aumentar a pro­dução noutros sectores para reduzir esta dependência e, consequentemente, gerar empregos.

De recordar que no âmbito do acordo Stand by, o Fundo Monetário Interna­cional notou progressos sig­nificativos registados por Angola. Por isso, há cerca de duas semanas na sequência da quarta avaliação efectua­da pelo FMI, foram desem­bolsados mais 187, 2 mil­hões, no âmbito dos 1,4mil milhões previstos no referido acordo celebrado entre An­gola e o FMI em Novembro de 2009.

Com este desembolso, o valor que Angola já recebeu a 1 07  mil lilhoes de doláres.

Promovido encontro sobre violência domestica em Cabinda

A violência contra menores, fuga á paternidade, poligamia, consumo excessivo de álcool e a partilha em caso da morte do conjugue são as principais causas de conflitos identificados na comunidade de Tando Zenze, província de Cabinda, no âmbito do encontro comunitário sobre “ a violência domestica” ocorrido recentemente na referida localidade.

Promovida pelo Fórum de Mulheres Jornalistas para a Igualdade no Género (FMJIG), o encontro contou com cerca de 70 partici­pantes, entre autori­dades tradicionais, rep­resentantes locai da Organização da Mulher Angolana (OMA), das Forças Armadas Angolanas, Polícia, lideres religiosos, jor­nalistas e do admin­istrador comunal de Tando Zenze, Ndimba Tati. Destaque para a participação de advogados tradicionais, que transmitiram a sua experiência no trata­mento dos casos regis­tados na comuna tendo como base o direito costumeiro.

Na ocasião, o regedor do Cacala, Lourenço Chimpolo, frisou que a falta de educação tradicional e secular dificulta o con­vívio harmonioso nos lares, contribuindo para o elevado casos de vio­lência doméstica nas sociedades, tendo realçado que os casa­mentos devem ser preservados pela sociedade, autoridades tradicionais, igrejas, dentre outros parceiros sociais.

A comuna de Tando Zenze, que possui qua­tro regedorias e quarenta e cinco aldeias, tem sido pro­fundamente afectada pelo problema, segun­do o relato dos moradores presentes no encontro. Durante a actividade, as autori­dades tradicionais informaram sobre os mecanismos de trata­mento dos casos com destaque para a apli­cação de multas aos prevaricadores.

Nos casos de partil­ha de bens após a morte do marido, referi­ram, fazendo fé em crenças e elementos da tradição, sempre que da parte da família do defunto se notar resistência na entrega dos bens do malogrado a viúva, estes preferem não insistir. Mas, recomendam que, da parte destes, se Indique um familiar, que se encarregará da edu­cação dos filhos e acompanhamento da mulher do finado.               

Outro problema facada prende-se com a negação de prestação de alimentos aos filhos menores.

Nestes casos os advogados tradicionais têm limitado o seu papel ao aconselhamento do casal, incentivando o privilégio ao diálogo, ao invés ao recurso a for­mas de pressão.

Tendo em conta os problemas facadas, os participantes recomendaram, dentre outros pontos, que as organizações femininas e não só devem trabalhar mais com as comunidades, atribuindo fer­ramentas que lhes pos­sam ajudar a torna-se agentes multiplicadores de boas práti­cas, ao mesmo tempo pediram que “as mul­heres vítimas de qualquer tipo de violência denunciem o caso as autoridades compe­tentes para que estas possam dar o devido tratamento”.

Segundo Maria Guedes, membro da direcção do FMJIG, as conclusões do encontro de Tando Zenze serão discutidas numa mesa redonda a ser promovida em Cabinda e servirão de base para trabalho da organização que pre­tende ter uma ideia das práticas costumeiras que chocam com o direito positivo e incen­tivar as boas regras comunitárias de com­bate ao problema.

Importa realçar que o FMJIG promove desde Dezembro de 2008 a campanha “De­safiando o silêncio: os meios de comunicação contra a violência sobre a mulher”, com o objec­tivo de contribuir, através do trabalho dos meios de comunicação social, para a diminuição dos índices de violência doméstica no país.

Segundo nota de imprensa emitida pela organização, encontros do género foram já realizados nas Provinciais de Luanda, Benguela, Malange, visando re­colher experiências sobre a resolução das questões ligadas à violência doméstica nas localidades. •

 

Ocupação anárquica e ilegal de terrenos

A ocupação anárquica e ilegal dos ter­renos pela população, com particular incidência na província de Luanda, é um problema antigo que, na actuali­dade, Ganha dimensões assustadoras e contornos bastante preocupantes.

A queixa que chega da Empresa de Desenvolvimento Urbano (Edurb) de que cerca de 300 hectares da sua reserva para o programa de urbanização de Lu­anda Sul estão comprometidos, devido à sua ocupação ilegal por parte da popula­ção, espelha bem a situação que se vive num sector de per  si sensível.

Em virtude desta situação, a Edurb, segundo os seus gestores, vive o mo­mento mais crítico da sua existência, com uma luz amarela a anunciar uma situação de quase falência técnica, o que, diga-se, poderia ter sido evitado se os distintos actores responsáveis pela distribuição legal dos terrenos tivessem jogado preventivamente.

Se é verdade que a sede de ocupação ilegal de terrenos por parte da popu­lação caminha de mãos dadas com a ânsia de enriquecimento fácil, através de negociatas ilegais, também é verdade que a população tem agido assim, precisamente porque as entidades que deve­riam velar pela ordem simplesmente não o fazem, ou, pior ainda, embarcam elas próprias em esquemas de distribuição ilegal dos terrenos.

Dir-se-á que a Edurb, criada em 1994, precisamente para tomar conta do cresci­mento da cidade de Luanda, através da melhoria da qualidade da vida da popu­lação, mergulhou num lamaçal de onde será difícil sair.

É que, como o provam várias ocorrên­cias, para que a população saia desses espaços sem nenhum tipo de embaraços, será necessário que se distribuam outros terrenos.

É, de resto, um ciclo vicioso que po­deria ter sido evitado, nesta e em várias outras situações, se, de facto, os fiscais do Governo Provincial de Luanda, que cuidam dos terrenos pertença da edilidade, tivessem jogado preventivamente, ou seja, que evitassem a ocupação.

 

Fazendas á espera do divórcio com a letargia (I)

Qualquer que seja a analise, mesmo com a velha questão ligada á falta de incentivos direccionados aos produtores ainda em voga, é incontornável o papel do estado, a entidade dinamizadora de todas as transformações.

Os moribundos complexos agro-pecuários espalhados pelo interior de Benguela começam, agora mais do que nunca, a pedir as aldeias rurais, com infra-estruturas coo escolas, acessos, serviços de saúde, e, como não podia deixar de ser, meios para a produção de bens e serviços.

A estreia de um em­presário estrangeiro nas picadas de acesso a gral1des fazendas agro-pe­cuárias, acompanhada ao pormenor pelo Angolense, produziu elementos mais do que elucidativos sobre a campanha que pretende apresentar dados concretos em relação ao número de empreendimentos para agri­cultura e pecuária existentes na província de Benguela.

O processo de recadas­tramento de fazendas con­fiscadas pelo Estado depois de 1975, cujos resultados deverão servir de bússola para um amanhã divorciado da sonolência, é o testemu­nho de que o sector da Agri­cultura e Desenvolvimento Rural tenciona colocar as potencial idades ao serviço do combate à pobreza, da redução das importações e da segurança alimentar.

Uma viagem ao complexo do “Utalala” (Cubal), longe do asfalto que esconde mil­hares de campos agrícolas por desbravar, acabou, dizíamos, por fornecer da­dos que justificam a iniciati­va do MINADER. Antes da chegada ao “Utalala”, um dos poucos exemplos a ter em conta, mas nem por isso isento de deficiências, fomos divisando sobras de um pas­sado auspicioso ao longo dos quase 150 quilómetros percorridos.

Aparentemente abandonadas, várias fazendas com infra-estruturas destruídas – moradias e armazéns -, todas rechea­das de vestígios da pro­dução de sisal, algodão e outras culturas tradicionais na Benguela de ontem, deixaram boquiaberto o em­presário estrangeiro.

Guiada pelo presidente da Associação dos Agricultores, Manuel Monteiro, a nossa reportagem constatou que áreas d anteriormente utilizadas ré para a agricultura e a pecuária estão transformadas em palcos de d queimadas.

O semblante do d visitante traduzia, segurada mente, o espanto de quem d se encontrava num país em relação ao qual existem, para lá do crescimento eco­nómico, referências como fome, pobreza, fraca pro­dução e produtividade e out­ras não menos abonatórias.

 Isto, claro, se for analisado o que observava e o conjunto de informações que recebia de quem conhece a realida­de como ninguém. Basta dizer que Nelito Monteiro tem vindo a alertar as autori­dades para a necessidade de um ordenamento rural que defina as áreas de actuação para as classes empresarial, e cam­ponesa, ambas de extrema importância na luta pela segu­rança alimentar. Aliás, um dos motivos da nossa deslocação foi ouvir representantes de uma certa comunidade, pro­tagonistas de um conflito de terra que os opunha a um empresário.

“Situações des­tas ocorrem porque não existe ordenamento, a tal delimitação de espaços. Ninguém, óbvio, aceitará investir nestas condições”, resumiu a fonte, ciente de que a descapitalização do sector privado constitui outro proble­ma. Como que na mesma linha de pensamento, alguns camponeses disseram que se encontravam na área da dis­córdia” há vários anos, mas não souberam indicar o ponto que separa o espaço de cada um. Este semanário pôde observar a prática de agri­cultura familiar a um palmo de dezenas de cabeças de gado bovino, pertencentes ao em­presário em causa, que terão devorado bens agrícolas pro­duzidos por camponeses.

Diante deste quadro, Ma­nuel Monteiro, uma vez mais confrontado pelo jornal Ango­lense, voltou a bater na mesma tecla: “tal como venho defendendo, é necessário que chegue o ordenamento rural, tarefa para a qual o Estado é chamado a intervir. Certamente a pensar neste projecto, o sector da Agricul­tura e Desenvolvimento Rural quer saber o número de fazendas existentes e o ponto de situação das mesmas, segundo informou o seu titu­lar, o Engenheiro Abrantes Carlos.

O responsável adian­tou que as estimativas apon­tam para mais de duas mil, sendo que a maior parte está em situação  de subaproveitamento. “Apenas vinte fazendas ou pouco mais estarão a funcionar, mas com muitas dificuldades, por isso é que vamos retirar aos menos capazes e conceder o direito de exploração a agricultores que se mostrem aptos, com vontade de trabalhar em prol das comunidades”, ressaltou.


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