O fenómeno de urbanização acelerada das áreas metropolitanas das grandes cidades africanas resultantes da pressão do crescimento populacional e das dificuldades óbvias das autoridades administrativas em acompanhar estas dinâmicas agudizam os seus problemas socioeconómicos e ambientais. A estratégia pouco assertiva de disponibilização de recursos de investimento para a organização do território concentrando num ou dois pólos de centralidade, contribuem para o processo de desertificação das áreas rurais e a forte aglomeração destas comunidades nas periferias de expansão urbana.