O “Ondaka” traz nesta edição do mês de Outubro maioritariamente notícias relacionadas a água. A água é um bem essencial a vida, principalmente para a preservação do bem-estar do homem. Infelizmente este bem (a água) não tem sido acessível para muitos de nós e em muitos casos quando é acessível, peca pela qualidade que é exigida para a manutenção da nossa saúde. Reconhece-se o esforço do governo e organizações da sociedade civil na colocação pontos ou sistemas de águas em varias comunidades rurais da nossa província, com objectivo de tornar mais acessível a água e promover o consumo de água potável às comunidades. No entanto, a problemática que assola em muitos desses pontos instalados têm a ver com a sustentabilidade, fazendo com que os sistemas de águas instalados não consigam cumprir com o devido tempo de vida útil. Para o efeito, existem modelos criados que visam garantir que os sistemas de água permaneçam funcionais nas nossas comunidades. Porém, estes modelos apenas são eficazes se forem acautelados a participação dos próprios beneficiários na preservação dos sistemas instalados. Há de facto teses que defendem que para haver uma sustentabilidade efectiva do bem (infra estrutura) tem que haver uma participação mais ampla, isto é desde a identificação do problema, no nosso caso específico, desde a necessidade sentida da falta de água pelos próprios beneficiários. Assim urge toda necessidade de criar modelos eficazes que estejam vinculados ao contexto cultural, económico e social.