A economia de Angola continuou a lutar em 2017. Uma vez que o petróleo representa cerca de um terço do PIB do país e mais de 95% da sua exportação, o declínio acentuado e prolongado do preço global do petróleo desde os meados de 2014 teve um impacto significativo. A receita reduzida fez com que o crescimento do PIB desacelerasse de uma média anual de 10,3% em 2004-2014 para apenas 1,5% desde 2015. O governo respondeu, reduzindo às despesas, desvalorizando o Kwanza e aumentando as receitas do sector não petrolífero. No entanto, os angolanos continuaram a experimentar uma deterioração acentuada das suas condições de vida em 2017, incluindo a falta de medicamentos nos hospitais, a depreciação dos salários, aumento do desemprego e as constantes flutuações no fornecimento de água e da energia eléctrica.