Na Sexta-Fexta, dia 12 de Julho, o Luís Costantino, consultor da Ministra do Ambiente, concedeu uma apresentação sobre a tema das Alterações Climáticas em Angola: Uma visão integrada para enfrentar os desafios da adaptação.
O engenheiro Constantino abordou factores muito relevantes sobre a mudança climática no mundo, destacando alguns encontros técnicos e internacionais em que representa o país como, por exemplo, nas reuniões da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, na Conferência de Estocolmo (1972), na Eco-Conferência de Rio (1992), no protocolo de Quioto e Rio+20, explicando a forma de funcioanamento destas conferências e encontros.
Em acréscimo, falou de alguns projectos com vista a prevenção ou amenização das consequência negativas das mudanças climáticas em Angola, precisamente, dos projectos sobre a seca na província de Cunene e dalguns feitos nas zonas costeiras angolanas.
Além da pertinência do tema que chegou a interessar os presentes, a apresentação foi muito marcada pelas lamentações feitas pelo engenheiro sobre questões ligadas ao funcionamento do seu ministério, bem como barreiras encontradas por si e muitos dos seus colegas no desempenho do seu trabalho. Para o mesmo, o excesso de burocracia, capricho e luxo entre os responsáveis pela política angolana são componentes maléficos ao desenvolvimento sustentável e acelerado de Angola, pois são causas de perdas de grandes fundos para o sustento de projectados cujos importantes para o progresso do país. “Em Angola, perde milhões de dólares, para implementação de projectos feitos pelos técnicos com muita dedicação, temos que mudar de consciência.”
Após a abordagem do engenheiro que, por ser muita rica, ultrapassou o tempo normal das apresentações, os presentes intervieram apresentando suas sugestões ligadas ao tema, bem como críticas ao governo e a comunidade internacional.