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Munícipes pedem exoneração do administrador do kilamba kiaxi

O administrador municipal do Ki­lamba Kiaxi está a ser acusado de dar destino desconhecido aos cerca de cinco milhões de dólares en­tregues pelos Executivo, à luz do Orça­mento Geral do Estado, para a melhoria das condições básicas da população.

A acusação dos moradores surge na se­quência do estado avançado de degra­dação em que se encontram as vias de comunicação, secundárias e terciárias, bem como a ausência de saneamento básico.

As vias mais afectadas são as de acesso aos bairros Popular, Palanca, Avó kum­bi, Sanatório e da FTU, não se justifi­cando devido aos investimentos milionários feitos pelo Executivo. Descontentes com a situação e não se vislumbrando uma saída, os munícipes pedem a exoneração do administrador, alegadamente, para se evitar situações piores.

José Correia é, igualmente, acusado de ter exibido ao longo do seu consulado um certificado de incompetência, razão porque o município que ganhou o ape­lido do primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto, se encontra numa situação calamitosa.

As últimas chuvas que caíram sobre Lu­anda vieram agravar o cenário, deixando quase todas as ruas e ruelas intransitáveis.

Na ronda feita pelo município ficamos a saber, através de Samuel Marcelo, mo­rador há 30 anos no bairro Palanca, que José Correia tem se revelado mau líder. “Ele não se preocupa com o saneamen­to básico do seu município, razão pela qual vemos estradas esburacados, lama, águas estagnadas, lixo nas vias públicas e sucatas”, disse o nosso interlocutor, apontando o facto dos titulares de cargos públicos no país não terem a cultura de colocar os cargos à disposi­ção quando se encontram em situações semelhantes ou outras.

“Mesmo reco­nhecendo as suas incompetências não se demitem”, disse Samuel Macedo, vi­sivelmente desapontado.

A fonte lembrou que o quadro vigente no Kilamba Kiaxi não é novo, aconse­lhando que se de maior atenção para ser revertido.

“Se observarmos com atenção iremos notar que todas as ruas se encontram num autêntico caos”, desabafou.

No local apuramos, também, que mui­tas escolas têm sido fortemente atingidas pelas chuvas, ficando completamente inundadas, obrigando a suspensão das aulas.

Entre os estabelecimentos de ensino que se encontram nestas condições constam as escolas 6004 e 6009, locali­zadas na Rua F, no Palanca.

Pacheco Manuel acredita, também, no desvio de fundos públicos por parte do administrador para benefício próprio, tendo apontado o seu novo estilo de vida, contrastando com os seus rendi­mentos e o estado em que o município se encontra.

Julião Ndalu, taxista que faz as rotas Avó kumbi, Congoleses, Sanatório e Quimbango disse por seu lado, que a especulação do preço da corrida dos tá­xis surge na sequência do estado degra­dante em que se encontram as vias. “Sabemos que aumentar o preço é crime, mas não temos outra saída porque todos os fins-de-semana temos de substituir peças nas viaturas danificadas pe­las estradas”, contou o homem do “azul e branco”.

Os munícipes apelaram ao governador provincial para que as suas visitas aos municípios não sejam apenas para ani­mar a sua recém-nomeado, devendo tomar medidas aos seus colaboradores que não estão a altura das suas respon­sabilidades.

De acordo com Dona Fátima, morado­ra há muitos anos no Kilamba Kiaxi, o estado em que se encontra o município é motivo mais que suficiente para que o governador exonere o administrador o mais urgente possível, tendo apontado as zonas do hotel Almeida Monteiro, a famosa estrada nova, a ponte que liga o bairro Popular a escola Angola e Cuba e as ruas do Palanca, como sendo a mais críticas.

Já o Golfo I é apontado como a zona com maior número de valas contendo águas residuais, sendo um atentado à saúde pública.

Por detrás das instalações da secção municipal do Ministério da Adminis­tração Pública Emprego e Segurança Social, junto a famosa escola do MPLA existe uma lagoa até agora ignorada pela administração municipal, apesar dos perigos que representa para a po­pulação, tendo se transformado em fonte de reprodução de mosquitos.

Os nossos esforços para contactar José Correia não tiveram sucesso porque os funcionários da secretaria da administração municipal, alegaram que o mesmo não estava disposto a receber­-nos. Tentamos o contacto via telefóni­ca, igualmente, se sucesso porque o seu telemóvel estava desligado, pelo menos, até ao fecho da presente edição.

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