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Educação empurra Angola para o 146º lugar do IDH

 

A 146ª posição ocupada por Angola no ranking do Relatório do Desen­volvimento Humano (IDH) referente ao ano de 2010, apresentado esta semana pela representação das Nações Unidas no país, está associada ao facto de o sector da educação ter estagnado entre os anos 2000 a 2010 na pontuação 4. 4, de acordo com documentos em posse deste jornal.

No ano passado, Angola esteve na posição 143 entre 182 países, sendo o valor absoluto do seu IDH, segundo a ministra do Planeamento Ana Dias Lourenço, superior ao registado pelo conjunto de países integrados na África subsariana.

A actual classificação ocorre independentemente dos progressos registados em cada um dos indica­dores que determinam o Índice de Desenvolvimento Humano, nomea­damente dos domínios da esperança de vida à nascença, anos de escolari­dade esperados, a média de escolari­dade e o rendimento nacional bruto.

O sector da educação é o mais preocupante porque a nova meto­dologia de avaliação não reflecte, segundo os membros do Governo angolano, a questão da alfabetização e a taxa bruta de matrícula, onde no que toca o ano médio de escolari­dade esperado coloca o país atrás de outros países.

A actual avaliação de anos de escolaridade esperados mantém An­gola com a pontuação 4. 4, o mesmo que há 10 anos, um retrocesso tendo em conta que na década de 80 o país atingiu 7.3. Desde esta altura, se­gundo os dados do relatório verificasse uma queda média de anos de escolaridade e desde 2000que o valor estagnou.

O mesmo acontece em relação ao indicador que mensura a média de anos de escolaridade que apresenta igual pontuação. Esta categoria afere o número médio de anos de educa­ção recebidos pelas pessoas a partir dos 2S anos durante o seu tempo de vida, tendo como base os níveis de educação alcançados pela popula­ção, convertidos ainda em anos de escolaridade baseados nas durações teóricas de cada nível de educação frequentado.

No domínio da esperança devida à nascença assistiu -se o maior pro­gresso, com um aumento de quase cinco anos, estando agora cifrada nos 48. 1 anos de idade.

A pontuação 0.403, atribuída, coloca o país no último dos quatro grupos existentes, onde perfilham os países com o desenvolvimento humano baixo.

Nenhum país africano integra o conjunto de países com IDH muito elevado, que é liderado pela Norue­ga. Apenas as Maurícias, Tunísia e Argélia fazem parte do grupo com IDH elevado e outros 33 estados encontram -se no mesmo aglomera­do de Angola: grupo de desenvolvi­mento humano baixo.

Durante a apresentação do documento o economista do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, Josué de Almeida, especifi­cou que não se pode estabelecer uma comparação com a actual posição no relatório de 2010 e as anteriores.

A actual posição é fruto de alguns ajustamentos nos indicadores e na metodologia utilizada para se calcu­lar o Índice de Desenvolvimento Humano. Anteriormente a metodologia tinha como base a média aritmética, mas adoptou -se recentemente a ge­ométrica, uma mudança no cálculo do IDH que alguns acreditam que venha a reforçar a integridade das estatísticas.

Rendimento Bruto aumenta

O rendimento nacional bruto é de 4.941 Pib per capita de dólares, verificando-se um aumento de quase 118 por cento durante o período em referência.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento destaca positivamente o resultados dos indi­cadores de esperança de vida à nas­cença na sua dimensão saúde, que registou nas últimas duas décadas um aumento de cinco anos de vida, enquanto que o rendimento nacional bruto per -capita também registou passos muito significativos.

Josué de Almeida salientou que, pelos progressos alcançados compa­rados em relação a média de países que Angola integra no momento, a classificação do país é positiva.

O mesmo pensamento positivo enquadra -se em relação aos países da África subsariana.

Em relação aos países subsarianos, o Índice de Desenvolvimento Humano de Angola está acima da média de O.389 referente aos países da África subsariana e igualmente os 0.393 dos países classificados como de desen­volvimento humano baixo.

Angola está entre dois países do continente, nomeadamente o Sene­gal e a Zâmbia, que estão em 144º e l50º respectivamente, que também estão próximos em termos de classi­ficação e tamanho da população.

Em relação aos 12 países que inte­gram a Comunidade de Desenvolvi­mento da África Austral, os angola­nos ocupam a 7ª posição. Acredita-se que isto acontece porque não se teve em consideração o resultado do Inquérito para Bem – estar das Populações (IBEP), onde se acredita existirem passos rumos a concretiza­ção dos objectivos do milénio.

Os relatórios de Desenvolvimento Humano são publicados pelo PNUD desde 1990 como análises intelec­tuais independentes e fundamen­tadas das questões, tendências dos progressos e das políticas de desen­volvimento.

Angola está acima da média subsariana

A ministra do Planeamento, Ana Dias Lourenço, acredita que a actual posição de Angola, que passou dos

0,564 Para 0,403, está associada aos ajustamentos metodológicos e de cor­recção dos dados efectuados no Índice de Desenvolvimento Humano.

De acordo com a ministra, que proferiu o discurso de encerramento da sessão de apresentação do actual relatório, apesar destas alterações, Angola encontra -se ainda acima da média africana subsariana: na sétima posição ao nível da região austral.

A governante tem fé que os próxi­mos relatórios de Desenvolvimento Humano reflectirão os resultados do Inquérito sobre o Bem-Estar da Po­pulação, realizado entre os anos 2008 e 2009, onde aparecem informações que atestam para urna recuperação nos indicadores chaves do progresso social no país.

Sobre os relatórios do Índice de Desenvolvimento Humano, cuja publicação acontece há 20 anos, a ministra considera que é um indica­dor que revolucionou o modo como os analistas, estudiosos, ‘decisión maker’ e políticos encaravam a análise do desenvolvimento económico e do progresso social.

“O Índice de Desenvolvimento Humano, publicado anualmente é urna base insubstituível de trabalho analítico para a compreensão das transformações estruturais dos tecidos sociais dos países”, classificou Ana Dias Lourenço.

Angola está entre dois países do continente, nomeadamente o Sen­egal e a Zâmbia, que estão em 1440 e 1500 respectivamente, que também estão próxi­mos em termos de classificação e taman­ho da população.

“0 Índice de Desen­volvimento Humano, publicado anualmente é uma base insub­stituível de trabalho analítico para a com­preensão das trans­formações estruturais dos tecidos sociais dos países” 

 

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