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Angolanos ultrapassados por estrangeiros

O documento que veta o comércio precário aos cida­dãos estrangeiros foi aprovado re­centemente. Trata -se do decreto presidencial 288, publicado na I Série do Diário da República, de 30 de Novembro. Apesar disso, as vendas ilegais, nas cantinas, por parte de cidadãos estrangei­ros continuam em alta.

Para estar por dentro desta actividade, na quarta-feira, 04, a nossa ronda começou mui­to cedo, às 7h00 da manhã, no Bairro Popular. No largo junto ao Cine Neves Bendinha e a igreja Santa Ana’, concretamente no largo lrene Cohen, funcionam várias cantinas. Na primeira, vende o cidadão de origem su­danesa, identificado apenas por Abo e disse estar em Angola há 10 anos. O homem que fica o dia atrás do balcão disse não ser o proprietário do estabelecimen­to sem letreiro.

“Sou apenas empregado, mas tenho estado a gostar da minha passagem por Angola. Aqui dá para ganhar dinheiro”. disse o jovem de estatura média.

O nosso interlocutor contou-nos ainda que tem feito o vai vem entre Cartun e Luanda, uma vez que fixou residência na capital angolana e vai ao seu país apenas em gozo de férias.

Logo de seguida, na cantina ao lado, está outro cidadão do Sudão, de nome Brancana, fun­cionário do referido estabele­cimento.

No país há nove anos, Branca­na começou por contar que não existem apenas sudaneses no largo. Estão lá também cidadãos do Tchad e do Kenya.

O responsável da cantina on­de trabalha é um maliano, cujo nome não avançou, no entanto, revelou que o mesmo está ca­sado com uma angolana e que possui várias cantinas um pou­co pelo país.

O seu patrão, possuidor de um alvará de comércio precá­rio, exclusivo para os nacionais, reside e exerce a actividade há muitos anos no país.

Quanto à sua actividade, disse que tudo corre bem e que tem contado com a colaboração da Polícia Nacional. “A Polícia tem vindo aqui. Quando chegam, inspeccionam os produtos e os documentos da loja e vão-se embora”, explicou.

N a cantina, podem ser encon­trados bens de primeira neces­sidade, tais como açúcar, sabão, óleo alimentar, arroz, conser­vas e outros produtos. De acor­do com a lei do comércio, esta actividade está reservada aos nacionais. No entanto, contínua a ser desrespeitada.

Na busca de mais informação sobre o assunto, fomos até ao bairro do Mártires de Kifangon­do, no município da Maianga. Na primeira cantina, está um cidadão angolano, mas com so­taque influenciado pelos seus patrões malianos.

Aos 31 anos de idade, Isma­el Monteiro disse ter passado por várias cantinas. Conta que começou a trabalhar como bal­conista há muitos anos. “Sou angolano e natural de Luanda. Falo assim porque trabalho com eles, faz tempo”, explicou.

Quando questionado se não deseja abrir um estabelecimen­to similar, disse que sim, mas faltam -lhe recursos para mate­rializar a intenção. “Sei que esta actividade está reservada aos angolanos. Este é um proble­ma do país. Todavia, não tenho como ser proprietário de uma cantina”, lamentou.

 

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