O mês encerra com dedicação a mulher do nosso grande continente. A mulher africana criou sua própria
personalidade fruto dos problemas económicos e sociais do continente, onde ela foi forçada adaptar-se
as diversas circunstâncias oferecidas pelos países que constituem o berço da humanidade.
A pobreza que assola a maioria dos países, fez e continua a fazer da mulher africana um ser resiliente à
problemática causada por falta dos serviços básicos essenciais para o sustento da família. Como parte
fundamental para o sustento da maioria das famílias africanas, é possível ver o mercado informal inundado
de mulheres de diferentes idades a praticarem vendas quer em lugares disponibilizados pelas entidades
afins como em ruas das “cidades”. Fazem-no esta prática por falta de oportunidades a um emprego
formal e sobretudo por estarem imbuídas de responsabilidade familiar onde muitas delas desempenham o
duplo papel (pai e mãe), que muitos de nós somos o que somos hoje graças a força inexplicável que
nossas mães tiveram e têm.