Angola está a conseguir uma certa estabilidade após o conflito militar que perdurou ao longo de quase trinta anos. No período posterior à independência, dois movimentos de libertação – o formalmente marxista, Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA), que representa o atual Governo de Angola, e o grupo «rebelde» da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) – envolveram-se numa tremenda e quase ininterrupta luta pelo controlo do país. A morte de Jonas Savimbi, líder da UNITA, pelas tropas governamen- tais em 2002, abriu caminho para a assinatura de um «memorando de entendimento» entre as partes implicadas no conflito, que proporcionou a tão almejada paz.