A Cada dia que passa, o número de vendedores está a diminuir significativamente, tudo porque o negócio tem pouca procura se comparado quando estavam no Roque Santeiro. Eles estão a busca de outros locais para darem continuidade as suas actividades.
Segundo pudemos apurar, a maiorias das bancadas que tinham sido distribuídas aos respectivos vendedores estão quase na sua totalidade desocupadas principalmente as que se encontram nos pontos mais distante da porta principal do mercado. Aliás, os compradores nem sempre se dão ao serviço de irem até ao fundo do mercado..
Os poucos vendedores que restaram dizem que maioria dos seus colegas se encontram a vender nos mercados do Kicolo e nos K wanzas.
No Panguila quase fica difícil adquirir produtos frescos como peixe, carne bovina ou até mesmo hortícolas. Já que estes produtos exigem maior dinâmica na sua comercialização, razão pela qual, todas as vendedoras que se dedicam a esse tipo de negócio, preferiram partir para outros mercados a fim de salvaguardar os seus negócios.
A estrada não tem nada a ver com o problema da deslocação das pessoas para o mercado, como muitos perspectivavam. “O problema tem a ver com a distância, pois os clientes limitam-se a fazerem as suas compras no Kicolo ou nos Kwanzas”, disse Maria de Lurdes, vendedora de vestuários de fardo. Ela e outras colegas pedem a intervenção das autoridades já que no Panguila tem lugar suficientes para acolher os mais de 1820 vendedores que se recusam em vender em locais apropriados para o comércio individual.
O mercado do Panguila tem 5336 bancadas e mais um espaço de 18 mil metros quadrados para cercas de 8327 vendedores registados (para além dos que vivem no Panguila) dos quais, 1820 manifestaram o desejo de não irem ao Panguila devido a distância.