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Programa de água potável chega a todos os municípios

Helena Chitata e Kelina Non­jamba são duas jovens morado­ras na cidade de Menongue. A primeira vive no bairro Cunha e a segunda no S.Pedro. Ambas confessaram à reportagem do Jornal de Angola que se sentem felizes pelo facto de estarem a consumir água tratada, mercê da instalação, nos bairros, de chafa­rizes comunitários, no quadro do programa governamental Agua para Todos.

Quelina Nojamba, com um bal­de de água à cabeça, disse à nossa reportagem que acções do género devem continuar “para que mais pessoas beneficiem do precioso líquido com saúde”. Lamentou o facto de existirem no seu bairro, que fica à margem do rio Kwebe, elementos que defecam e deitam lixo no rio.

“Deve haver uma mu­dança de mentalidade das pes­soas. No final das contas, acaba­mos por nos prejudicar a nós pró­prios e às nossas famílias. Por es­sa razão, peço ao Governo e aos seus parceiros sociais a realização de campanhas de sensibilização, para que as pessoas abandonem tais práticas”, frisou.

“Anteriormente, as pessoas tinham de percorrer longas distâncias para acarretar a água do rio, imprópria para o consumo humano. Mas agora o cenário é outro, o que é muito bom porque vão, certamente, diminuir os casos de doenças provocadas pela água de má qualidade”, acrescentou Helena Chitata.

O chefe do Departamento Provin­cial de Aguas, Rodrigues Iy1alengue, afirmou que o programa Agua para todos começaram a ser executado na província do Kuando-Kubango a partir de 2009. Até agora, já benefi­ciou pouco mais de 11.600 pessoas, nos municípios de Menongue, Cuito Cuanavale e Cuangar. Foram efec­tuados um total de 25 furos e cons­truído igual número de chafarizes equipados com sistemas de captação e tratamento da água.

“Este ano, a execução do progra­ma vai estender-se aos municípios de Nancova, Mavinga, Rivungo, Cuchi, Calai.e Dirico, abrangendo até mes­mo as zonas mas recônditas, onde pensamos que mais de 21 mil pes­soas terão acesso a água potável”, re­velou Rodrigues Malengue.

Em Menongue, Cuangar e Cuito Cuanavale estão a decorrer traba­lhos de abertura de furos, num total de 42, ao passo que na comuna de Mucusso, no município de Dirico, está a ser construí da, em ritmo acele­rado, uma estação de captação junto ao rio Kubango.

Nesta última empreitada está a ser aplicada uma verba de 184 milhões de kwanzas, disponibilizada, na to­talidade, pelo Ministério da Energia e Aguas. “Se não acontecer algo contrário, grande parte dos projec­tos serão inaugurados no próximo dia4 de Fevereiro”, disse.

 

Rodrigues Malengue esclareceu que a maioria dos furos está a ser construída nos municípios de Me­nongue, Cuito Cuanavale e Cuangar devido à facilidade de transporte do equipamento técnico. “Mas estão a ser feitos estudos para se encontra­rem formas de transportar os equipa­mentos para o leste da província, on­de há problemas muito sérios rela­cionados com os acessos”.

De acordo com o responsável pelas águas na província do Kuan­do- Kubango, o programa Agua pa­ra Todos tem como meta atingir 80 por cento da população rural, até fi­nais de 2012. “A crise económica internacional, que atingiu também o nosso país, provocou um abran­damento na execução dos mais va­riados projectos”, referiu.

Com vista a conferir maior cele­ridade à execução dos projectos, o Governo incluiu o Agua para To­dos no programa mais vasto de de­senvolvimento rural e combate à pobreza em todos os municípios. Em última instância, pretende-se com isto “uma maior articulação na sua efectivação e que sirva os ver­dadeiros anseios que determinaram a sua idealização”.

 

Lavandarias comunitárias

 

Nas localidades onde forem cons­truídos furos, serão igualmente er­guidas lavandarias comunitárias, “para que a população não lave a roupa directamente no rio, uma ac­ção que, para além de evitar a con­taminação das águas, tem também como objectivo acabar com os ata­ques de jacarés”.

No Kuando-Kubango os ataques destes animais a seres humanos são muito frequentes. As vítimas, quan­do não perdem a vida, acabam por fi­car traumatizadas para sempre.

Rodrigues Malengue afirmou que o sector das Águas vai contar com a colaboração da Associação de Conservação do Ambiente e De­senvolvimento Integrado Rural (ACADIR), que de algum tempo a esta parte tem trabalhado na mobi­lização e sensibilização das comu­nidades ribeirinhas, no âmbito do projecto Okavango/Zambeze. O responsável esclareceu que as la­vandarias comunitárias deviam ter sido implantadas em todas as loca­lidades que já beneficiaram do pro­grama Agua para Todos, “mas, de­vido à crise financeira, preferimos avançar primeiro com a abertura dos furos”.

 

Mais água para Menongue

 

Até agora, o município de Menon­gue foi aquele que teve mais benefícios com o programa Agua para Todos. Foi recuperado 90 porcen­to dó antigo sistema de captação, tratamento e distribuição de água potável. Desde a sua reparação, o sistema passou a ter uma capacida­de instalada de 150 metros cúbicos por hora.

Desde 1980 e até 2007, a central de água de Menongue não funciona­va na plenitude, por avaria de um dos reservatórios. Estava muito longe de satisfazer as necessidades de uma população crescente.

“Por essa razão, em 2008 direccio­námos as nossas principais linhas de força para a recuperação do reserva­tório número dois e a substituição de 14 mil metros da antiga rede de dis­tribuição, construída nos anos 60 pe­la administração colonial. Esses tra­balhos custaram aos cofres do Estado o montante de 1,2 milhões de dólares norte-americanos”, informou. Na ci­dade {} e Menongue foram feitas cerca de 500 ligações domiciliares, das duas mil previstas. “Desconhecemos por que razão até agora o empreiteiro não concluiu os trabalhos, uma vez que o pagamento foi efectuado na or­dem dos cem por cento”.

Para Rodrigues Malengue, face ao crescimento demográfico e ur­bano da cidade, “urge a necessida­de de se construir uma outra, de maior dimensão”.

Por isso, explicou, no quadro do plano director, o Governo vai cons­truir, em breve, uma nova central de captação, a sete quilómetros da cida­de, que vai substituir a actual, que tem o inconveniente de estar locali­zada a escassos metros do Hospital Central. Os doentes banham-se e chegam a deitar ao rio algum lixo hospitalar, o que constitui um sério atentado à saúde pública.

No entanto, Rodrigues Malen­gue referiu que apesar da central de captação de água se situar alguns metros abaixo do hospital, o facto não constitui um grande perigo, “porque no local foi instalado um sistema de coagulação e filtração que impede qualquer partícula ou micróbio de entrar na tubagem do sistema de captação”.

A futura central vai ocupar uma área total de 1.046 hectares e contará com uma estação de tratamento de água residuais. Segundo o responsá­vel provincial do sector, a qualidade da água tratada “estará de acordo com os parâmetros internacionais”.

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