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Pequenas profissões da sobrevivência

É o caso dos barbeiros que têm registado um cresci­mento significativo entre os jovens e adolescentes, muitos os quais sem formação básica, fazendo das “tripas coração” em busca da sobrevivência.

Localizámos três jovens que ajudam a manter o “look” das pessoas envolvidos num projecto e uma pequena barbearia na rua rei Katyavala, a escassos metros da Junta Nacional da Saúde.

Adilson Domingos, 20 anos, três dos quais dedicados ao ofíc­io, aprendeu com um amigo no Hoje-Ya-Henda e actualmente la­buta neste “projecto juvenil”.

“O mentor desta iniciativa que está a caminho de dois anos foi o meu amigo Osvaldo que agora reside em Cacuaco e, por falta de dinheiro de táxi; que chega a ser mais de 500 kwanzas por dia, aparece apenas aos fins­-de -semana”, disse Eidy, para quem o projecto é rentável mas com receitas variável porque con­seguem em média, arrecadar mais de 4 mil kwanzas por dia.

Antes de exercer esta ac­tividade, o jo­vem trabalhava numa empresa de electricida­de e devido aos elevados custos de transporte e alimentação re­solveu abando­nar, dando outra dinâmica à sua vida ao enveredar nes­te ofício.

“Com uns pequenos fer­rinhos, lona média, duas cadeiras e um espelho já ra­chado estes jovens cuidam da nossa bele­za de maneira milagrosa. A primeira vez que cortei o cabelo neste pequeno salão, há um ano, senti vontade de regressar. Nunca me decepcionaram e acredito que jamais o farão, porque têm mes­mo talento”, contou António Sér­gio, cliente há três semanas, sublinhando que os cortes dei­xam de boca aberta todos os que por ali passam.

Já Dj Rui Gomes regularmente frequenta o local e nunca se arre­pendeu. “Desde que solicitei este serviço não tenho qualquer motivo de queixa, tenho apenas um barbeiro e quando pretendo fazer o meu corte, o jovem Eidy está sempre disposto para cuidar da minha beleza”.

Graças ao seu talento e com andar do tempo os jovens terão responsabilidades de melhorar as condições para servir os clientes.

“O empreendedorismo não faz mal a ninguém e nunca é demais três jovens serem pequenos empresários de pequenos negócios de sobrevivência, pois os apoios só vão melhorar, as suas responsabilidades e ajudarão a desenvolver o país”, defendeu.

Mesmo junto da barbearia encontra-se uma costureira e logo entrada do beco enxergamos exposição de venda de roupa trajes africanos provenientes de Ponta Negra, Congo Brazaville.

A costura é a outra forma de muitas senhoras sobreviverem quer por encomenda como roupas feitas com os materiais da casa.

Gisela Imbi aprendeu a costurar desde pequena numa escola da RD Congo, tendo depois regressado ao país para ficar junto da família e decidiu enveredar, por esta profissão para sobreviver.

“Quando aprendi era simplesmente para fazer parte da minha vida como uma senhora futura dona de casa, mas por causa do desemprego resolvi mostrar as minhas habilidade O meu irmão mais velho também vive deste trabalho, trabalhei alguns anos com ele até que há oito anos formei esta pequena empresa que já emprega três, jovens”, explicou a costureira, re­alçando que todos os dias hom­ens e mulheres solicitam uma peça com o seu material e os que querem apenas a mão-de-obra. Para as mulheres encontrám­os, buba, vestidos, calças, saias, usas, roupas interiores e outros acessórios que o cliente encomenda no tecido da sua preferência para os homens haviam camisas, calças e calções, assim como de venderem, no mesmo local, tecidos de fabrico nacional e estran­geiro.

“Alguns tecidos compramos no Lubango, Cabinda e na Ponta negra, por isso comercializamos com preços diferentes. Há peças simples que podem rondar nos 2500kz e as com maior qualidad­e custam 50 dólares”, frisou.

Por outro lado, Joaquim António contou ao AGORA que come­çou a preocupa-se com a venda ambulante de roupa desde que há quase quatro anos estava desempregado.

“Dirigi-me à fiscalização de Luanda onde me mandaram tra­tar um cartão de contribuinte e de vendedor ambulante, para ocupação de espaço verde só daí que há dois anos iniciei o meu negócio”, salientou, esclarecendo, que a renda diária é de 20 mil kwanzas e conta com apenas um trabalhador.

Este vendedor ambulante adiantou também que investe mensalmente 1000 dólares na compra de vestuário, arrecadan­do o mesmo valor como lucro, mas que até agora o grande obs­táculo é o desalfandegamento das mercadorias.

As roupas são comercializa­das com preços de 1.500kz por t-­shirt, calça 2.500kz, calção 1.500kz e sapato de 5 a 6 mil.

Baixo rendimento. Logo ao lado os homens da recauchuta­gem são outros profissionais que lutam bastante para garantir o seu sustento.

Para o chefe da recauchuta­gem, este emprego serve apenas para desenrascar, dado que des­de há 13 anos os rendimentos são muito magros. É um emprego simplesmen­te para sobreviver, até porque os antigos colegas desistiram. Con­segui mais dois jovens que até ao momento estão comigo”, refe­riu Manuel Francisco, pontualidade que diariamente arrecada cerca de 4 mil kwanzas  ajudam com uma contribuição”, reconheceu, apontando que uma das questões preocupantes é o es­paço utilizado, pois é um beco que serve de passagem para os moradores da área que todos os dias são importados pelo excesso de pneus no seu caminho.

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