A mudança dos indicadores do IDH introduzida no presente relatório acarreta uma certa penalização para o país, tendo em conta que a pirâmide educacional de Angola encontra-se concentrada em grande parte na base, onde as taxas escolarização são mais baixas ao nível do ensino secundário e superior, de acordo com o ministro da Educação, Mpinda Simão, quando reagia ao documento publicado esta semana.
O ministro realçou que o actual modelo de classificação tem efeito sobre a média ao nível nacional de todo o sistema educativo, caso considere-se o ensino primário, secundário e superior.
Mpinda Simão criticou ainda o facto de os dados utilizados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento serem referentes ao ano 2008, facto que contrasta com os do recente Inquérito sobre o Bem-Estar da População, realizado pelo Instituto Nacional de Estatísticas do Ministério do Plano, que são mais favoráveis.
O ministro da Educação chama atenção para o facto de que os dados apreciados sobre Angola e que versam sobre o ano de 2008 contrastam com o relatório do Instituto Nacional de Estatística sobre o índice de pobreza cujos dados são mais favoráveis.
Por outro lado, o governante reconhece o ensino secundário e superior não tiveram o mesmo desenvolvimento que o ensino primário e defende que todos os que ingressaram no sistema de ensino do Estado possam terminar com uma media de escolaridade acima dos 4. 4, que se verifica actualmente.
Segundo Mpinda Simão, a publicação dos resultados do Índice de Desenvolvimento Humano serve de alerta para que o Estado melhore o rendimento do sistema educativo e invista para que os outros níveis do ensino tenham níveis de absorção satisfatórios.
Angola encontra-se concentrada em grande parte na base, onde as taxas escolarização são mais baixas ao nível do ensino secundário.
Mpinda Simão criticou ainda o facto de os dados utilizados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvin1entoserem referentes ao ano 2008, facto que contras