José Maria dos Santos, actual Governador da Província de Luanda toma o cargo desejado por muitos com bastante afoiteza, tem de algum modo, feito alguma comunicação totalmente desajusta com a realidade da capital.
Logo na primeira comunicação feita por ele reparei que era um novato inexperiente no mínimo básico.
Hoje em dia qualquer político que se preze tem que conhecer a comunicação política, (marketing politico), para poder atingir o seu publico alvo. Todos luandenses sabem muito bem o que é de mais importante e significativo em relação as situações preocupantes e aflitivas da cidade de Luanda, Luz, agua, saneamento básico, lixo e vias de acesso (estradas nos bairros de Luanda). Deve debruçar-se nestes pressupostos.
Entristeceu-me a medida, a orientação, sei lá o quê, tomada pelo Sr., Governador de Luanda José Maria dos Santos, onde exige que todos os Administradores Municipais fizessem os depósitos dos impostos Municipais (mercados, armazéns, etc.), cobrados por estes, nas contas bancárias do Governo Central (Tesouro Nacional).
No mínimo é uma orientação ilegal Sr., Governador, expressa não ter pedido parecer jurídico antes da divulgação da medida. Quem deve legislar esta prática é a Assembleia Nacional, tornando-a lei caso aprovada.
Mas grave foi nenhum administrador opor-se a ela, ou a si! Sr., Governador, descentralização é importante mente também financeira. Os Administradores Municipais precisam de dinheiro para poder trabalhar, se este dinheiro é mal aplicado, é outro assunto, talvez seja caso de polícia. Com esta prática o Sr., Governador passou um atestado de incompetência aos Administradores Municipais, não tem confiança.
Outro assunto que me depreendeu foi ter dito que não era Homem de Gabinete, reparei que não sabia comunicar. Eu pergunto, não é Homem de Gabinete é Homem de rua! Certo. O que faz na rua? Com que meios? Qual é a estratégia?
O Importante não disse. Os luandenses querem ouvir outro tipo de comunicação, mais direccionada as necessidades que atormentam o quotidiano. Terraplenar as ruas dos bairros, presença das autoridades dos Governos Provinciais ou Municipais nas ruas para ordenarem os maus comportamentos de algumas populações, no mínimo, aviso prévio da falta de energia e de água, as respectivas causas, o tempo mínimo da sua restituição nas localidades (Bairros ruas, casas, etc.). Sr., Governador é o mínimo!
Sr., Governador é conhecido que o Governo da Província de Luanda esta com um défice bastante alto nas suas contas, porquê? Uma das causas é que paga muito caro o outsourcing! (Contratação de empresas terciarizadas, visa a reduzir custos internos aproveitando o “know how” e a especialização de empresas externas que, em determinadas áreas específicas, se revelam como opção mais vantajosa, permitindo maiores rentabilidades, uma vez que os empregados subcontratados normalmente ganham um vencimento reduzido), que não é o caso, pelo contrário. As empresas de limpeza e recolha de resíduos, mais as comissões, praticam preços exorbitantes. Como estancar este cancro? Com 5 Milhões de dólares mensais consegue limpar, recolha, transporte de resíduos na Província de Luanda, e como? Criando uma empresa pública para este fim, tendo oficinas gerais, contratando funcionários com experiência de trabalho de saneamento Engenheiros, Arquitectos, Trabalhadores de base, e um serviço permanente que entrevisse nessas áreas 24 horas, pagando salários acima da média para um bom funcionamento da actividade, criando vários postos de trabalho para a população de Luanda, e assim reduziria o défice excessivo.