A segunda fase de demolições de residências ao longo do rio Mukufi, no :entro da cidade, ficou marcada Dor lágrimas, insultos e detenções activistas dos Direitos Huma10S (Dh).
A investida das autoridades, Jara além de deitar abaixo milhares de residências, não poupou Instituições públicas e templos, tendo a operação iniciado na manha desta quarta-feira no bairro “Lucrécia, defronte a Rádio 2000, germinando na zona dos barracões, no bairro Tchioco, desabri;ando mais de quatro mil famílias.
Quatro máquinas foram coladas . disposição, tendo, inicialmente, lestruído as casas de alto e médio ladrão, entre elas a sede do Sindicato Nacional dos Professores 3inprof), da Alfracar, empresa de venda de automóveis e a vivenda le um coronel das Forças Armadas .As autoridades haviam alertado aos moradores no sentido de abandonarem, a zona mais devido ao faseamento das operações inicialmente proposto, tendo em conta a distância que algumas casas tinham com o rio, boa parte nem sequer removeu os seus haveres, quando foi surpreendido pelo martelo demolidor.
A população voltou a sentir o choque da envergadura das destruições maciças que sem apelo nem agravo atingiram o centro da cidade.
Para o sucesso da operação, as autoridades montaram um dispositivo de segurança coordenado pelo segundo comandante provincial da polícia, superintendente-chefe Lino de Matos, integrando o comandante municipal Fernando Domingos, altos oficiais do serviço de informação e da polícia militar professor Jacinto Sakanjuele foi detido quando tentava dirigir algumas palavras as pessoas a quem a esposa do coronel das ofendia.
Sakanjuele é membro de direcção da Ajafda, organização não governamental que ajudou a erguer a sede do Simprof, e que trabalha na defesa dos Dh.
A organização desde cede se tem batido contra a expropriação de terras na província.
O processo de demolição de casas vai continuar, sem no entanto, serem criadas as condições para os desalojados.