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Cristãos defendem criação do poder local

Os participantes na quarta Se­mana Social Nacional sobre “De­mocracia e Participação” solici­tam à Assembleia Nacional e ao Executivo a criação, a curto pra­zo, das condições necessárias para a instalação das autarquias locais, a fim de permitir que as comunidades participem de for­ma mais activa no desenvolvi­mento do país.

A Semana Social Nacional, que ontem terminou incluiu vários de­bates e os participantes recomen­daram que as localidades mais re­cônditas devem ter prioridade na realização de estudos para a execu­ção de programas sociais.

Os participantes consideram crí­ticas as condições sócio- financei­ras da maioria da população, parti­cularmente do interior do país. Re­ferem que por este motivo, as auto­ridades tradicionais muitas vezes são influenciadas pelos partidos políticos devido à sua vulnerabili­dade resultante da pobreza.

No documento elaborado no fi­nal dos trabalhos, é recomendada a criação e a divulgação ampla de mecanismos de participação efec­tiva dos cidadãos no processo de elaboração e fiscalização do Orça­mento Geral do Estado nas dife­rentes regiões do país.

Os participantes nos trabalhos concluíram que a transparência na gestão dos bens públicos é funda­mental para a participação do cida­dão no desenvolvimento do país. Por isso, recomendam a publica­ção, de forma regular, da Conta Ge­ral do Estado.

A criação de instituições demo­cráticas fortes para a consolidação da democracia em Angola foi outra necessidade apontada pelos parti­cipantes, que também defendem apoio às associações da sociedade civil no seu trabalho nas comunida­des para melhor identificação dos problemas e respectivas soluções.

Os participantes recomendaram, igualmente, o Executivo no sentido de encontrar formas mais eficazes de combater as causas dos fenómenos da feitiçaria, porque violam os direi­tos fundamentais dos cidadãos.

Pediram ainda a criação de insti­tuições democráticas fortes para a consolidação da democracia.

Temas discutidos

 A quarta Semana Social Nacio­nal, que decorreu desde o dia 11 até ontem, permitiu a discussão de vários temas ligados à democracia e participação do cidadão nas tare­fas do país.

A democracia é o princípio legi­timador de uma Constituição, afir­mou em Luanda, o docente univer­sitário Marcolino Moço, quando dissertava sobre o tema “Relação Directa entre Justiça, Constituição e Democracia” durante a quarta Se­mana Social Nacional.

Marcolino Moço explicou que a relação entre democracia e justiça, no plano da filosofia política, resul­ta na instauração de instituições justas, do ponto de vista das ideias, que contribuam para a felicidade de todos, respeitando os seus direi­tos fundamentais e salvaguardando os interesses das futuras gerações. “Temos, assim, a relação completa da justiça, como pilar da felicida­de individual e colectiva numa sociedade, dada com a instaura­ção de instituições democráticas accionadas pela actividade cons­ciente e livre dos componentes da mesma e, a garantia desse modelo ideal, por uma Constituição res­peitada por todos”, sublinhou o professor universitário.

Marcolino Moço lembrou que a Constituição da República é um tex­to fundamental que regula os direi­tos e garantias dos cidadãos e a orga­nização política de um Estado. O texto, disse, pode ser formalmente concentrado num único documento ou em vários documentos. A siste­mática análise crítica realizada aos postulados do Direito permite saber, em cada momento do desen­volvimento da sociedade, se o ins­trumento de política de Estado es­tá a ser utilizado para a realização da manutenção de uma ordem so­cial justa, afirmou o jurista Her­menegildo Cachimbombo durante a sua intervenção na “Semana So­cial Nacional”.

O jurista apresentou o tema “A dimensão social e política como um marco civilizacional: o princí­pio da certeza e da segurança do Direito” durante a quarta Semana Social Nacional, organizada pela Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), em parceria com o Centro Cultural Mosaiko.

Hermenegildo Cachimbombo de­fendeu que para assegurar a ordem social, é necessário que, ao criar o Direito, o Estado previamente reco­nheça a existência da ordem, porque a ideia e a necessidade de justiça pré-existe ao Estado enquanto insti­tuição. Afirma que “a justiça é so­bretudo um estado de espírito ou sentimento partilhado pela humani­dade, cuja concretização obedece às especificidades da comunidade que dela reclama”.

Hermenegildo Cachimbombo acrescentou que “partindo do prin­cípio de que o Estado no processo criativo do Direito deve reconhe­cer previamente os valores e refe­rências de uma ordem social justa, é importante evitar o risco de con­fundir justiça com o mero cumpri­mento de soluções impostas pela ordem jurídica positiva, entendi­da como conjunto de normas jurí­dicas de criação estadual em vi­gor”, frisou.

A quarta Semana Social Nacio­nal foi promovida pela Conferên­cia Episcopal de Angola e São To­mé o Centro Cultural Mosaiko.

 

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